Localizada nos limites do concelho, em
plena Serra do Montemuro, a cerca de 1103 metros de altitude, a aldeia
da Gralheira é também conhecida como a “Princesa da Serra”. A par de Pitões das Júnias, é uma das povoações mais altas de Portugal.
Com uma paisagem deslumbrante, rodeada de lameiros férteis e verdejantes, propícios à criação de gado, esta é uma das atividades principais na aldeia e uma das principais fontes de riqueza das suas gentes.
Esta localidade é conhecida pelos
seus invernos rigorosos e pelas quedas de neve, que acontecem com alguma
regularidade e que oferecem panoramas magníficos a partir deste local.Com uma paisagem deslumbrante, rodeada de lameiros férteis e verdejantes, propícios à criação de gado, esta é uma das atividades principais na aldeia e uma das principais fontes de riqueza das suas gentes.
No centro da povoação ainda é possível vislumbrar algumas casas típicas, construídas com granito e algumas delas, ainda cobertas de colmo.
No centro da aldeia destaca-se, pela singularidade, a capela do Sr. da Boa morte com o seu cruzeiro em Pedra.
A ausência de intervenção 'turística' faz com que Vale de Papas se mostre simples e original, se bem já com muitas casa em decadência absoluta.
Vale de Papas é uma aldeia serena, situada em plena serra de Montemuro.
O conjunto de casas em granito, muitas delas ainda com telhados de colmo, dá uma graça especial a esta preservada aldeia da freguesia de Ramires, em Cinfães.
Como outras aldeias serranas, Vale de Papas vive da agricultura e pastorícia, com os seus animais a deslocarem-se diariamente para os pastos.
Diversos canastros e eiras comunitárias e as casas em colmo marcam a paisagem do centro da aldeia, enquanto em redor é o verde que toma conta da vista e do passeio que se aconselha vivamente.
No núcleo da aldeia, encostada à serra, temos outros pontos de interesse como a pedra malga, um bloco granítico de grandes dimensões, o tulho antigo, ou calçada romana,
além da Capela de Vale de Papas.
De Vale de Papas, seguimos o caminho velho, a calçada romana que segue para a Ponte da Panchorra.
Aqui temos um pequeno problema:. "Ui, a ver se passa" disseram-me os moradores, prenunciando os dramas que se seguiram. na realidade o caminho velho está com muitos troços ocupados por giestas e silvados, pelo que é necessário bordejá-los pelas leiras e matagal circundante. mas não é nada que não se faça. Assim de salto em salto damos com a joia deste caminho, a ponte da Panchorra, românica medieval, de arco redondo, sobre o rio Cabrum. Ainda não tinham chegado os arcos em ogiva e à primeira vista parece romana, mas não é.
A partir daqui é sempre a subir até à Panchorra, e é a torre da igreja a dar-nos as boas-vindas à povoação.
Passando este povoado avistamos ao fundo novamente a Gralheira e depois de percorrermos uns metros no asfalto, derivamos à direita para um caminho antigo que passa sobre uma ponte de laje, de modelo celta.
este caminho velho era a única via que atravessava a serra do Montemuro se sul para norte até Aregos e Resende. Hoje está esquecido e muito mal tratado., mas a beleza das paisagens vale todo o empenho e sacrifício de o percorrer.
Parece-me ser uma daquelas caminhadas, em que não só não se sente o cansaço, como se tem a percepção de que o ar puro e, o ambiente que naquele sítio se vive, nos dá saúde e forças para sentirmos que com esta beleza natural, temos que viver, pelo menos, mais 100 anos.
ResponderEliminarVerdade...mesmo no inverno é deslumbrante. E então com neve...
ResponderEliminarE se o distinto mandante mandasse a data da caminhada logo aqui no post?
ResponderEliminar17 de junho.
ResponderEliminarEstou muito interessado mas não tenho, ainda a certeza se estarei livre. Posso inscrever-me até quando? Um abraço
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