e descendo pelo vale até um trecho ainda bem conservado de uma calçada romana.
Esse caminho cruza o rio Varosa no local de Vila Pouca através de uma ponte românica quase tão majestosa como as suas duas irmãs que se situam a montante: a ponte de S. João de Tarouca e a ponte de Mondim da Beira. A outra irmã, a mais velha e majestosa, é a da Ucanha, com uma função suplementar, como sabemos.
A ponte de Vila Pouca, sendo elevada no centro do arco, apresenta a configuração tradicional das pontes românicas. Junto ao contraforte direito encontra-se ainda um moinho de três pares de mós, creio que recentemente desativado.
Depois de Vila pouca, é sempre a subir até desviarmos à direita em descida suave até ao rio, de novo, em direção a um conjunto de quedas de água conhecidas como as cascatas do Varosa.
Permitem uma visita, mas será depois necessário voltar uns metros atrás, para iniciarmos uma subida em forte ascenso até à povoação de Murganheira (sim, aquela que vai dar o nome às caves e ao bem conhecido espumante, apesar de as caves se encontrarem bem distantes deste povo).
À saída da Murganheira voltamos a desviar à direita, pelo caminho de Regadas, agora em direção ao leito da ribeira que vem de Salzedas. Após uma pequena ponte seguimos à esquerda, por um carreiro instável de regadio (pequena levada) que nos conduz pela ribeira de Salzedas até ao caminho dos moinhos e daí até à povoação.
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