e segue depois por um breve trilho linear até
Podem ali
apreciar-se, talhadas num pequeno granítico aplanado, quase cem
insculturas de motivos variados, entre os quais abundam os pedomorfos
agrupados e alinhados em diferentes posições, inúmeras fossettes, e ainda alguns motivos halteriformes e paracirculares.
Este núcleo de arte rupestre integra quase cem insculturas de motivos variados, talhadas num pequeno penedo granítico aplanado que se destaca do solo. Entre os símbolos representados abundam os pedomorfos agrupados e alinhados em diferentes posições, inúmeras fossettes, e ainda alguns motivos halteriformes e paracirculares. Desconhece-se o verdadeiro significado destes núcleos artísticos, bem como a simbologia dos motivos representados. Os pedomorfos, por exemplos, muito comuns neste tipo de arte rupestre, são normalmente interpretados como a representação esquemática do pé humano, podendo associar-se à ideia de um percurso ou caminhada. Há contudo, várias interpretações que relacionam esta arte esquemática e abstracta não só com a sacralização dos lugares, mas também com a delimitação territorial e/ou com rituais iniciáticos.
Este núcleo de arte rupestre integra quase cem insculturas de motivos variados, talhadas num pequeno penedo granítico aplanado que se destaca do solo. Entre os símbolos representados abundam os pedomorfos agrupados e alinhados em diferentes posições, inúmeras fossettes, e ainda alguns motivos halteriformes e paracirculares. Desconhece-se o verdadeiro significado destes núcleos artísticos, bem como a simbologia dos motivos representados. Os pedomorfos, por exemplos, muito comuns neste tipo de arte rupestre, são normalmente interpretados como a representação esquemática do pé humano, podendo associar-se à ideia de um percurso ou caminhada. Há contudo, várias interpretações que relacionam esta arte esquemática e abstracta não só com a sacralização dos lugares, mas também com a delimitação territorial e/ou com rituais iniciáticos.
Seguiremos adiante, descendo para a povoação de Luzim, e onde se volta até S. gens, em Boelhe. Aí há um moinho que aproveita a pouca água da levada de uma forma originalíssima e creio que é caso único.
A paragem seguinte será na igreja românica do Salvador de Cabeça Santa,
uma igreja românica composta por uma só nave rectangular, com capela-mor quadrangular separada da nave por arco cruzeiro de volta perfeita, assente sobre colunas com capitéis e impostas decorados com motivos fito e zoomórficos. No portal axial predomina o mesmo tipo de decoração zoomórfica. Mais tardias, foram-lhe anexadas uma capela lateral e uma pequena sacristia. Anterior a 1258, a sua fundação é tradicionalmente atribuída a D. Mafalda, filha de D. Sancho I, embora Carlos Alberto Ferreira de Almeida aponte a construção do actual templo para meados do século XIII, com base em critérios estilísticos. Tendo sofrido obras de remodelação levadas a cabo pela D.G.E.M.N. na década de 50, foi-lhe retirada da fachada a torre sineira que ali se encontrava.
A paróquia mantém a denominação original, Gândara, embora a freguesia seja mais conhecida pelo topónimo de Cabeça Santa devido à existência de uma relíquia venerada desde a Idade Média, roubada no final do século XX.
uma igreja românica composta por uma só nave rectangular, com capela-mor quadrangular separada da nave por arco cruzeiro de volta perfeita, assente sobre colunas com capitéis e impostas decorados com motivos fito e zoomórficos. No portal axial predomina o mesmo tipo de decoração zoomórfica. Mais tardias, foram-lhe anexadas uma capela lateral e uma pequena sacristia. Anterior a 1258, a sua fundação é tradicionalmente atribuída a D. Mafalda, filha de D. Sancho I, embora Carlos Alberto Ferreira de Almeida aponte a construção do actual templo para meados do século XIII, com base em critérios estilísticos. Tendo sofrido obras de remodelação levadas a cabo pela D.G.E.M.N. na década de 50, foi-lhe retirada da fachada a torre sineira que ali se encontrava.
A paróquia mantém a denominação original, Gândara, embora a freguesia seja mais conhecida pelo topónimo de Cabeça Santa devido à existência de uma relíquia venerada desde a Idade Média, roubada no final do século XX.
De viaturas, seguimos ainda para Oldrões, onde começamos um percurso circular de uns 8 km, que passa pelo monte Mozinho e o seu famosíssimo Castro.
O Castro de Monte Mozinho, nas freguesias de Oldrões e Galegos, concelho
de Penafiel, é um povoado fortificado de altura que ocupa um cabeço
destacado da serra, com 408 m de altitude.
Povoado
castrejo de época romana, fundado no século I d.C. mas com uma ampla
cronologia de ocupação, que chega mesmo a atingir o século V, é
fortificado com duas linhas de muralhas. O castro possui uma extensa
área habitada, com cerca de 22 hectares, e apresenta diversas
reformulações urbanísticas, sendo possível observar vários tipos de
construção, desde núcleos de casas-pátio de
Fonte: Intinerário Arqueológico do Vale do Tâmega